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Edifício Copan - O Segredo sombrio do apartamento 512

Foto: Thais Riotto
Foto: Thais Riotto

Local: Avenida Ipiranga, 200, no bairro da República, São Paulo/SP


 O Símbolo Vivo da Arquitetura Paulistana


No coração pulsante de São Paulo, ergue-se uma silhueta de concreto que parece se mover com o vento. É o Edifício Copan, uma das maiores obras do arquiteto Oscar Niemeyer, concluído em 1966.


Com sua fachada ondulada, o prédio é uma tradução visual da modernidade brasileira leve, fluida e monumental ao mesmo tempo.


O Copan abriga mais de 1.160 apartamentos e cerca de 5 mil moradores, tornando-se uma verdadeira cidade vertical.


Dentro de seus 32 andares, convivem histórias de luxo e decadência, arte e solidão um reflexo perfeito da alma de São Paulo.

 

As Sombras do Concreto: O Lado Oculto do Copan


Atrás da imponência arquitetônica e do ritmo frenético da vida urbana, o Copan guarda um lado obscuro.


Desde os anos 1970, o prédio carrega uma fama sombria, alimentada por relatos de suicídios, desaparecimentos e eventos inexplicáveis.


Moradores mais antigos afirmam que o Copan “nunca dorme” há sempre luzes acesas em janelas onde ninguém mora, ecos de passos em corredores vazios e vozes que parecem vir das paredes.


O edifício, que deveria simbolizar o progresso e a harmonia social, tornou-se também um espelho das angústias de quem vive nas alturas entre o céu e o abismo.

 

O Apartamento 512: O Morador que Nunca Partiu


Entre as histórias mais comentadas está a do apartamento 512, no 5º andar.Nos anos 1970, um homem solitário teria enlouquecido após a morte da esposa e desaparecido sem deixar rastros.


Desde então, moradores relatam cheiros de cigarro, mesmo em apartamentos fechados, e vozes baixas, como se alguém murmurasse do outro lado da parede.


Há quem diga que, em certas madrugadas, é possível ver uma figura sentada na varanda, fumando, observando o movimento da cidade um homem que, talvez, nunca tenha realmente deixado o Copan.

 

O Elevador que Escolhe seu Próprio Caminho


Os zeladores e funcionários noturnos do prédio contam outra história curiosa e inquietante.


Um dos elevadores, dizem eles, para sozinho no 13º andar, mesmo sem ser chamado.As portas se abrem lentamente, revelando apenas escuridão e um vento gelado que percorre o corredor.


Quem ousou entrar relata sentir o ar pesar, como se alguém invisível estivesse ali, observando.


Por isso, muitos evitam usar o elevador à noite. Alguns até juram ouvir sussurros metálicos enquanto as portas se fecham.

 

O Labirinto dos Subsolos


Abaixo das ondas elegantes do Copan existe um labirinto subterrâneo corredores estreitos, salas abandonadas e um silêncio que parece ter peso.


Os subsolos, usados antigamente como depósitos e áreas técnicas, hoje são evitados por quase todos.


Funcionários relatam sons de passos, correntes arrastando, e vozes que ecoam quando ninguém mais está por perto.


Há quem diga que as almas de antigos moradores ainda vagam ali, perdidas entre as colunas de concreto.

 

Entre a Utopia e o Mistério


O Edifício Copan é um paradoxo de concreto: sonho e pesadelo, modernidade e melancolia.


Oscar Niemeyer o idealizou como um símbolo de convivência um lar para todas as classes sociais, uma utopia urbana.


Mas o tempo o transformou também em um palco de segredos, onde histórias de vida e de morte se misturam.


Nas noites frias do centro paulistano, o vento que passa entre as curvas do prédio parece carregar mais do que o som da cidade.


Carrega ecos de lembranças, sussurros antigos, e talvez, a presença de quem nunca quis ir embora.

 

1 comentário

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Selena
há 5 dias
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Esse eu conheço, mas tem informação de lendas que não sabia

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