Zero – O Cachorro Fantasma de Tim Burton
- Thais Riotto
- 25 de set.
- 2 min de leitura
Poucos personagens secundários conquistam tanto carinho quanto Zero, o leal cachorrinho fantasma de The Nightmare Before Christmas (O Estranho Mundo de Jack).
Criado por Tim Burton e eternizado na animação de 1993, Zero se tornou um dos ícones mais queridos do universo gótico e fantástico do diretor. A seguir, conheça sua história, origens e curiosidades surpreendentes.
Origem e Primeira Aparição
Zero nasceu da imaginação de Tim Burton no início dos anos 1980, quando o cineasta escreveu um poema que serviria de base para o filme.
Sua primeira aparição oficial aconteceu em 1993, no longa em stop-motion dirigido por Henry Selick e produzido por Burton.
No poema original, inclusive, apenas três personagens tinham destaque: Jack Skellington, Zero e o Papai Noel o que já mostra a importância do cãozinho na narrativa.
Aparência e Criação
Visualmente, Zero foi pensado como uma mistura entre fantasma e cachorro de raça dachshund, com corpo alongado e orelhas finas.
Seu design ganhou vida através de marionetes: a cabeça feita em espuma de látex e o corpo de tecido leve, sustentado por uma estrutura de chumbo flexível. Técnicas de filmagem criaram a sensação de transparência, reforçando sua natureza fantasmagórica.
Personalidade e Função na História
Zero é um reflexo perfeito da lealdade canina:
Sempre acompanha Jack, compartilhando suas alegrias e tristezas.
Mesmo sem falar, expressa emoções por meio de latidos, gemidos e movimentos.
Seu focinho em formato de abóbora iluminada faz referência a Rudolph, a rena do nariz vermelho, funcionando como guia luminoso nas aventuras de Jack.
No poema de Burton, Zero até se transforma em uma caixa de lenços para confortar seu dono um detalhe que reforça seu papel como apoio emocional.
Momentos Marcantes
Entre os vários instantes memoráveis de Zero, alguns merecem destaque:
Companhia silenciosa: ele aparece sempre que Jack precisa de conforto.
Respiração fantasma: mesmo sendo etéreo, sua forma chega a subir e descer como se respirasse.
Transformação final: no desfecho do filme, Zero voa em direção ao céu e se transforma em uma estrela — um gesto simbólico de fidelidade eterna.
Curiosidades Fascinantes
Além do filme, Zero já ganhou destaque em quadrinhos próprios, como a série Zero’s Journey, publicada pela TOKYOPOP.
Ele também aparece em diversos videogames, incluindo Kingdom Hearts, Oogie’s Revenge e Disney Magic Kingdoms.
Seu visual e carisma inspiraram uma infinidade de produtos: pelúcias, roupas, colecionáveis e até itens de decoração natalina.
O Legado de Zero
Mais do que um simples coadjuvante, Zero se tornou símbolo de amizade e lealdade incondicional dentro da obra de Burton.
Entre o macabro e o encantador, ele prova que até no mundo dos mortos há espaço para o amor puro entre um cão e seu dono.








Não sabia do desenho, sou super fã de Tim Burton