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Pirata dos mares Brasileiros - Naufrágio ainda não encontrado em Ilha Grande/RJ - Verdade ou Lenda?

Local: Ilha Grande, RJ/BR


Thais Riotto
Thais Riotto

Catarina, uma pirata, em uma época onde não era comum mulheres a frente dos navios, e também ficou conhecida como a Bruxa do Mar. Sua história é envolta de mistérios e lendas.


Segundo relatos, Catarina teria sido uma pirata que navegou pela costa do Brasil no século XVIII, aterrorizando navios mercantes portugueses e franceses. Sua fama cresceu não apenas por seus saques ousados, mas também por suas supostas habilidades mágicas, que faziam com que muitos acreditassem que ela era uma bruxa.

 


 

Origens Misteriosas


Pouco se sabe sobre a origem de Catarina, mas alguns artigos dizem que ela nasceu em Salvador, na Bahia, em uma família de comerciantes portugueses.


Juventude Rebelde: Ainda jovem, Catarina começou a roubar mercadorias no porto de Salvador, vendendo-as no mercado negro. Seu temperamento forte e sua inteligência a tornaram uma figura temida entre os comerciantes locais.


Acusação de Feitiçaria: Em determinado momento, Catarina foi acusada de envenenar um fidalgo português que tentava tomá-la como amante à força. Boatos diziam que ela usava ervas e feitiços para se livrar de seus inimigos. Para escapar de uma possível condenação pela Inquisição, ela fugiu para o mar.

 


 

Ascensão à Pirataria


Catarina encontrou refúgio entre piratas e corsários franceses que atacavam navios portugueses na costa brasileira. Seu conhecimento sobre os ventos, marés e ervas medicinais rapidamente lhe rendeu respeito entre os marinheiros.


Inicialmente, Catarina navegava como cozinheira e curandeira em uma embarcação francesa, mas logo ganhou influência e assumiu a liderança de um grupo de rebeldes.

 


 

Navio Noiva das Águas


Catarina tomou o controle do navio, depois da morte de seu capitão, em um confronto com navios portugueses, um antigo galeão convertido para a pirataria e rebatizou a embarcação como Noiva das Águas.


Segundo marinheiros e piratas, Catarina colocou nesse seu conhecimento de bruxa, deixando-o assombrado e invisível durante tempestades, com base em relatos de que o navio nunca mais perdeu um confronto.


Alguns antigos arquivos dizem que Catarina realizava rituais antes das batalhas, pedindo aos espíritos do mar proteção e boa sorte. Alguns acreditavam que ela podia invocar tempestades para afundar inimigos e fazer com que seu navio desaparecesse na neblina.

 


 

A Maldição de Catarina


Catarina aterrorizou as águas entre o Recife, Salvador e Rio de Janeiro, saqueando embarcações ricas e desaparecendo sem deixar rastros. Mas, como muitos piratas, sua sorte um dia chegou ao fim.


Captura e Julgamento: Um dia Catarina foi capturada por tropas portuguesas perto de Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Foi levada para Salvador, onde foi julgada e condenada à forca por pirataria e feitiçaria.


Últimas Palavras e a Maldição: Antes de morrer, dizem que Catarina amaldiçoou aqueles que a traíram, jurando que seu espírito vagaria pelos mares e que o porto onde foi capturada nunca mais teria paz.


Desaparecimento da "Noiva das Águas": Curiosamente, após sua morte, nunca mais se ouviu falar de seu navio. Alguns dizem que ele foi afundado pelos portugueses, enquanto outros acreditam que ele ainda navega como um navio fantasma, surgindo nas noites de tempestade.


 

O Naufrágio da Noiva das Águas: Pesquisadores e mergulhadores nunca encontraram a localização exata em Ilha Grande, onde o navio foi afundado após Catarina ser capturada. Muito além das lendas e histórias, pesquisadores acreditam que o navio esteja em destroço, e enterrado pela areia do fundo mar, e por isso ainda não foi possível localiza-lo. (Mais sobre ele, nesse mesmo post).

 


 

A Maldição dos Traidores


Antes de ser enforcada, Catarina teria amaldiçoado aqueles que a traíram, prometendo que eles nunca descansariam em paz.


Curiosamente, alguns dos oficiais portugueses que participaram de sua captura morreram misteriosamente em naufrágios ou desapareceram no mar.


Há quem diga que qualquer navio que tente caçar o fantasma de Catarina sofre um destino trágico.

 


 

O Espirito de Catarina pelas águas de Ilha Grande e Salvador


Dizem que ela é vista em ambos os lugares, onde foi capturada e morta, e que seu espirito voa com o vento e com os mares, por isso ela tem facilidade de estar em ambos os locais.


Marinheiros afirmam que quando o tempo muda no mar repentinamente é porque o navio está por perto e traz ventos fortes e ondas gigantes.


Alguns marinheiros, pescadores e mergulhadores dizem que é possível ouvir sons de correntes arrastando e vozes sussurrantes no meio da tempestade, é Catarina abordo de seu navio.


Apesar da fama sombria, alguns acreditam que Catarina não é apenas uma assombração vingativa, mas também uma protetora dos pescadores humildes.


Pescadores que se perdem no mar dizem ter visto uma mulher de vestes escuras indicando o caminho de volta para a costa.


Há quem jogue moedas no mar em sua homenagem, pedindo boa sorte e proteção contra tempestades.

 


 

 O Chamado da Bruxa e Pirata do Mar


Nas noites de lua cheia, uma melodia assombrosa pode ser ouvida vinda do oceano, como se Catarina estivesse cantando para sua tripulação desaparecida.


Os poucos que tentaram seguir a canção nunca mais voltaram.

Alguns acreditam que o canto de Catarina atrai os navios para o fundo do mar, como um feitiço irresistível.

 


 

O Legado de Catarina


A história de Catarina, tornou-se uma lenda entre pescadores, marinheiros e mergulhadores brasileiros. Até hoje, em algumas regiões costeiras do Nordeste e Sudeste, há quem acredite que seu espírito ainda protege ou amaldiçoa aqueles que desafiam o oceano.


Relatos de Aparições: Algumas histórias dizem que, em noites de lua cheia, uma mulher de vestido escuro e cabelos longos pode ser vista sobre as águas.

 


 
 

Naufrágio da Noiva das Águas

 

A Noiva das Águas era descrita como uma embarcação imponente, um galeão robusto transformado para a pirataria. A bordo, Catarina, a temida pirata e bruxa, comandava sua tripulação com mão de ferro.


Aparência: O navio tinha velas negras, que desapareciam na neblina e o casco negro.  


A Tempestade: Durante uma de suas viagens pela costa brasileira, ela foi perseguida pelas forças portuguesas e por navios inimigos que queriam capturar a temido pirata.


Apesar da magia que ela usou dos mares, a tempestade e os ataque foram maiores, o navio naufragou e Catarina foi capturada.

 

O Navio Fantasma: Aqueles que afirmam ter visto o navio falam de uma silhueta sombria que surge e desaparece com a maré, navegando sem tripulação, guiada pela vontade de sua capitã.


Alguns dizem que, em certos momentos, o navio emite sons misteriosos, como correntes arrastando ou vozes distantes chamando por seus tripulantes. Assim como mergulhadores afirmam ouvir o som do casco do navio se quebrando ao bater na areia no fundo do mar, um som distante.

 


 

Localização Parcial do Naufrágio:


Seguindo a história, o navio afundou nas águas de Ilha Grande, Rio de Janeiro, mas a localização exata nunca foi encontrada. Pode ser que ele esteja destroçado, e foi absorvido pela areia.


Segundo a história que envolve a magia do naufrágio, pescadores, marinheiros e mergulhadores acreditam que ele esteja protegido para não ser encontrado.

 


 

A Influência do Naufrágio na Cultura Popular


A história do naufrágio da "Noiva das Águas" influenciou muitos aspectos da cultura popular brasileira, desde músicas até festivais, passando por lendas locais contadas à noite, nas praias.


A ideia de um navio fantasma que nunca afunda, mas continua assombrando as águas, é um tema recorrente em muitos mitos marítimos ao redor do mundo.

 

A Música da Bruxa: Em algumas cidades litorâneas, músicos e compositores locais compuseram canções de marinheiros que falam sobre a misteriosa embarcação e suas aventuras nas águas brasileiras.


As músicas não são conhecidas, são regionais de algumas bandas e artistas independentes que exploram o tema em músicas de folk, rock e MPB.

 

 

Festivais e Rituais: Em locais como Salvador, a lenda de Catarina é recontada durante festas tradicionais, e até mesmo algumas danças e rituais religiosos invocam a energia da "Noiva das Águas", pedindo proteção para os pescadores.


Festas Piratas em cidades costeiras, que resgatam histórias de pirataria, com cortejos e performances.


Festivais esotéricos que misturam bruxaria, folclore e música.


A história de Catarina mistura fatos e histórias das quais não se localizou nenhum registro valido, sua lenda sobrevive no folclore marítimo brasileiro.


Seja como uma pirata destemida, uma feiticeira dos oceanos ou um espírito que vaga pelos mares, Catarina permanece como um símbolo de rebeldia e mistério nas águas brasileiras.


Um das muitas mulheres que mudaram a história e rumo das navegações brasileiras, que infelizmente se perderam registros.



 
 

A Noiva das Águas: A Lenda de Catarina a Pirata e Bruxa do Mar


Texto, por Thais Riotto

 

Nas águas profundas e verdes de Ilha Grande, onde as correntes sussurram segredos aos corais, conta-se a lenda de Catarina, a bruxa-pirata, que ainda navega em seu navio submerso: A Noiva das Águas.


Thais Riotto
Thais Riotto

Dizem que Catarina nasceu em uma noite de lua cheia, filha de uma curandeira e do próprio mar. Desde pequena, falava com os ventos e entendia as vozes dos peixes. Quando cresceu, foi prometida em casamento a um capitão mercante, mas sua alma inquieta ansiava pela liberdade. Fugiu na véspera do casamento, vestida de noiva, e tomou para si um pequeno barco, jurando que nenhum homem jamais a domaria.


Reza a lenda que, nas noites tempestuosas, Catarina se encontrou com uma velha feiticeira  em uma das praia da ilha. Sob a luz pálida da lua, ela recebeu o Livro das Marés, um grimório ancestral com feitiços que controlavam ventos, correntes e tempestades.


Com o tempo, Catarina reuniu um bando de almas perdidas: mulheres renegadas, desertores e espíritos que buscavam refúgio no abraço do oceano. Eles roubavam navios que cruzavam a costa e desapareciam nas brumas do amanhecer.


Mas a liberdade tem seu preço, e a Igreja não demorou a espalhar rumores de que Catarina era uma bruxa do mar, amante de espíritos afogados e conjuradora de tormentas.


No ápice de seu poder, Catarina foi traída por um de seus homens, vendido por algumas moedas de prata. Uma esquadra foi enviada para afundar seu navio, mas antes que a pólvora e o ferro terminassem o serviço, Catarina lançou um feitiço mortal. Invocou os ventos e afundou sua própria embarcação, arrastando consigo os traidores e todos que ousassem persegui-la.


Desde então, dizem que o Noiva das Águas ainda vaga nas profundezas, coberto por corais e envolto em névoas místicas. Nas noites de lua cheia, quem navega perto da Lagoa Azul ouve o som distante de sinos de casamento e vê luzes pálidas tremulando no fundo do mar.


Pescadores, marinheiros e mergulhadores juram que é possível fazer um pacto com o vento e atrai-la, mas cuidado!


Os mais antigos da ilha sabem que a bruxa-pirata nunca concede favores sem pedir algo em troca, ao menos que seja uma bruxa, de coração e alma, palavras não bastam, pois ela irá mergulhar em sua mente e descobrir a verdade.


Mas antes é preciso aceitar o acordo. Feito isso para aqueles que aceitarem e não forem liberados por ela, navegaram eternamente ao seu lado, prisioneiros do navio fantasma nas águas silenciosas de Ilha Grande.

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