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PERGUNTAS & RESPOSTAS: Curso Turismo Assombrado


Thais Riotto
Thais Riotto

A pedido dos leitores e seguidores do Site e do público que está fazendo o Curso do Turismo Assombrado, estou colocando algumas perguntas e respostas, acrescentando novas dúvidas, também por escrito.


Estou fazendo por partes para não ficar muito cansativo. Mais agradeço as dúvidas, perguntas e curiosidades de vocês, podem continuar perguntando, o curso ainda tem uma grande gama (vários assuntos) de materiais quem ainda vão ser apresentados.

 

 

1. O que é Turismo Assombrado?


Resposta: É uma modalidade de turismo que envolve visitas a locais associados a histórias de fantasmas, lendas urbanas, eventos trágicos ou fenômenos paranormais. Esses passeios podem incluir visitas a casas mal-assombradas, cemitérios históricos, hospitais abandonados e outros locais com reputação de serem assombrados.




 

2. Qual a diferença entre Turismo Assombrado e Turismo Sombrio?


Resposta: O Turismo Assombrado foca em experiências relacionadas ao sobrenatural e ao paranormal, como visitas a locais com histórias de fantasmas. Já o Turismo Sombrio (ou Dark Tourism) envolve visitas a locais associados a eventos trágicos ou mórbidos, como campos de batalha, locais de desastres naturais ou prisões desativadas.

 



3. É seguro participar de um tour assombrado?


Resposta: Sim, desde que organizado por empresas responsáveis que priorizam a segurança dos participantes. É importante seguir as orientações dos guias e respeitar as regras estabelecidas para cada local visitado.

 



4. Quem são os principais interessados nesse tipo de turismo?


Resposta: O público é bastante diversificado, mas há um interesse crescente entre os jovens da Geração Z, que buscam experiências únicas e educativas. Muitos procuram entender mais sobre a história e as lendas locais através dessas experiências.

 



5. Como escolher um tour de turismo assombrado confiável?


Resposta: Verifique se a empresa possui boas avaliações, se os guias são experientes e se há transparência nas informações fornecidas sobre o tour. É importante também que a empresa respeite os aspectos culturais e históricos dos locais visitados.

 



6. Quais são os destinos populares para o turismo assombrado?


Resposta: Alguns destinos famosos incluem:


  • Paranapiacaba (Brasil): Distrito de Santo André conhecido por suas lendas e histórias de fantasmas.


  • Hotel Cecil (EUA): Famoso por eventos trágicos e histórias misteriosas.


  • Castelo de Bran (Romênia): Associado à lenda do Drácula.

 



7. Como os agentes de viagem podem atuar nesse segmento?


Resposta: Agentes de viagem podem:

  • Criar pacotes temáticos personalizados.

  • Estabelecer parcerias com guias locais especializados.

  • Oferecer experiências imersivas que combinem história e entretenimento.

  • Promover eventos especiais em datas comemorativas, como o Halloween.

 



8. Quais são os desafios de organizar tours assombrados?


Resposta: Alguns desafios incluem:

  • Manter a autenticidade das histórias contadas.

  • Garantir a segurança dos participantes.

  • Lidar com participantes céticos ou que possam desrespeitar o ambiente.

 



9. É necessário acreditar em fantasmas para aproveitar o tour?


Resposta: Não. Muitos participantes veem esses tours como uma forma de conhecer mais sobre a história e a cultura local, independentemente de suas crenças pessoais.

 



10. Existem cursos para quem deseja trabalhar com turismo assombrado?


Resposta: Sim. O site Ghosts & Spells oferece cursos voltados para o Turismo Assombrado, abordando desde a criação de roteiros até técnicas de storytelling.



11. Posso levar crianças em um tour assombrado?


Resposta: Depende da classificação etária do tour. Alguns passeios são leves, voltados ao público familiar, e adaptam as histórias para não causar medo excessivo. Já outros tours têm conteúdo mais intenso, indicado apenas para maiores de 14 ou 18 anos. Sempre verifique antes de comprar.




 

12. É necessário algum preparo emocional para participar?


Resposta: Recomenda-se que pessoas com histórico de ansiedade, claustrofobia ou sensibilidade extrema ao tema sobrenatural avaliem sua condição emocional antes de participar. A imersão pode ser intensa, especialmente com trilhas sonoras, encenações e ambientações sombrias.

 



13. O turismo assombrado é respeitoso com os mortos e as crenças locais?


Resposta: As empresas sérias prezam pelo respeito histórico, espiritual e cultural dos locais visitados. Não se trata de zombaria ou espetáculo, mas de resgate narrativo e conexão com o passado, utilizando elementos do mistério para enriquecer a experiência.




 

14. É possível fazer um tour assombrado durante o dia?


Resposta: Sim! Alguns tours funcionam à luz do dia, principalmente em cidades históricas. A diferença está na ambientação: durante o dia, o foco tende a ser mais histórico e menos imersivo no aspecto “assombroso”.

 



15. Que tipo de equipamento pode ser usado para investigar manifestações durante o tour?


Resposta: Algumas empresas utilizam equipamentos como:

  • K2 (detecta variações eletromagnéticas)

  • Spirit Box (frequências de rádio para captação de sons)

  • Termômetros infravermelhos

  • Câmeras térmicas



 

16. Posso fotografar e filmar os passeios?


Resposta: Na maioria dos tours, sim. Contudo, há lugares históricos ou privados que proíbem registros. Alguns operadores também solicitam que certos momentos (especialmente os encenados) não sejam filmados para preservar a surpresa para outros visitantes.

 



17. Como é feita a curadoria das histórias contadas nos tours?


Resposta: Empresas sérias realizam pesquisas históricas, entrevistas com moradores locais e consulta a arquivos antigos, cruzando fatos com lendas.


O objetivo é equilibrar realidade e mistério, entregando uma experiência que seja ao mesmo tempo educativa e emocionante.

 



18. Há risco de eventos sobrenaturais reais acontecerem durante o tour?


Resposta: Embora raros, alguns relatos de experiências incomuns acontecem, como quedas de temperatura, sons estranhos ou sensações físicas. A maioria, no entanto, está ligada ao psicológico do grupo. As empresas não garantem ou estimulam contatos espirituais reais, mas reconhecem que o ambiente pode afetar cada pessoa de maneira diferente.

 



19. Preciso acreditar em fantasmas para aproveitar?


Resposta: Não. O turismo assombrado é apreciado tanto por céticos quanto por espiritualistas. Quem não acredita encara como um passeio cultural diferenciado. Quem acredita, vive uma jornada de mistério. Ambos saem com histórias para contar.

 



20. É possível criar experiências assombradas em cidades que não têm fama de mal-assombradas?


Resposta: Sim! Toda cidade tem histórias locais, causos antigos e personagens esquecidos. Com boa pesquisa e criatividade, é possível montar um roteiro imersivo mesmo em locais sem fama nacional. Esse é um grande diferencial competitivo para agentes de viagem.


21. O Brasil tem tradição em turismo assombrado?


Resposta: Sim! O Brasil tem uma rica tradição oral de lendas, causos e assombrações. Muitas cidades históricas, como Ouro Preto, São Luís, Salvador e Paranapiacaba, são cercadas de mistérios e histórias de fantasmas. O interesse pelo turismo assombrado vem crescendo com o fortalecimento da cultura mística, do esoterismo e do storytelling regional.

 



22. Quais são os destinos mais assombrados do Brasil?


Resposta: Alguns dos destinos mais conhecidos são:


  • O Hospital Colônia de Barbacena (MG): palco de horrores reais que inspiram roteiros intensos.


  • Teatro Amazonas (AM): relatos de sons e passos vindos dos bastidores vazios.


  • Paranapiacaba (SP): distrito coberto por neblina e lendas ferroviárias.


  • Pelourinho, em Salvador (BA): casarões com histórias espirituais e cultos afro-brasileiros antigos.


  • Museu Imperial (Petrópolis/RJ): relatos de aparições da Princesa Isabel.

 



23. O espiritismo e as religiões afro-brasileiras influenciam o turismo assombrado?


Resposta: Sim. Muitas histórias de assombração estão ligadas a manifestações espirituais, especialmente em locais de forte presença de terreiros ou centros kardecistas. É essencial que roteiros abordem essas conexões com respeito e sensibilidade cultural, valorizando a diversidade religiosa brasileira.

 



24. Existe turismo assombrado na Amazônia?


Resposta: Sim! Além das histórias indígenas de seres encantados, como o Mapinguari e a Iara, cidades como Belém e Manaus possuem lendas urbanas, casas coloniais abandonadas e relatos de espíritos florestais. Agências locais estão começando a explorar esse nicho com roteiros noturnos de barco ou trilha.

 



25. É possível fazer turismo assombrado em comunidades quilombolas ou indígenas?


Resposta: Sim, mas requer autorização, parceria e respeito absoluto às culturas locais. Essas comunidades possuem mitos próprios, rituais e lendas que podem ser compartilhadas em experiências turísticas culturais e espirituais, desde que com consentimento e participação ativa da comunidade.

 



26. Há roteiros assombrados em favelas ou bairros populares?


Resposta: Em algumas cidades, sim. Locais como o Morro da Conceição (RJ) ou o Bairro da Liberdade (SP) têm histórias subterrâneas, túneis secretos e acontecimentos trágicos. Com boa curadoria e parceria com moradores locais, é possível criar experiências seguras e autênticas.

 



27. Qual a melhor época do ano para realizar esse tipo de turismo no Brasil?


Resposta: A alta temporada do turismo assombrado é o mês de outubro, por causa do Halloween. No entanto, muitas cidades brasileiras têm eventos místicos, festas folclóricas e roteiros permanentes durante todo o ano, como os Festivais de Inverno em cidades históricas de MG, que casam bem com esse estilo.

 



28. Existe turismo assombrado em São Paulo capital além do centro velho?


Resposta: Sim! Bairros como Liberdade, Bela Vista e Ipiranga têm casarões antigos, cemitérios centenários e histórias ligadas à imigração, à escravidão e à Revolta Paulista. Há também roteiros de trilhas urbanas em bairros como Santana, além de tours especiais no Cemitério da Consolação.

 



29. Há roteiros assombrados no Rio de Janeiro?


Resposta: Sim! O RJ tem lugares como:


  • O antigo Hospital Pedro II (ruínas sinistras em Santa Cruz)


  • Ilha Fiscal (com lendas de fantasmas imperiais)


  • Cemitério São João Batista, onde estão enterradas figuras ilustres


  • Castelo do Morro do Castelo, hoje inexistente, mas cercado de mistérios históricos

 



30. Posso encontrar experiências assombradas em aplicativos ou redes sociais?


Resposta: Sim. Muitos criadores de conteúdo oferecem tours virtuais, lives em lugares assombrados, e experiências imersivas em plataformas como Instagram, TikTok e YouTube.


Algumas empresas brasileiras, como Ghosts & Spells, também disponibilizam Guias online e cursos sobre o tema.

 



31. Existe turismo assombrado com foco acadêmico ou educativo no Brasil?


Resposta: Sim. Alguns roteiros são feitos em parceria com faculdades de história, antropologia e arquitetura, com foco em patrimônio histórico, memória e cultura popular. Esses passeios combinam pesquisa, preservação e vivência narrativa.

 



32. Como incluir comunidades locais na experiência turística?


Resposta: Incluindo moradores como contadores de histórias, atores, cozinheiros, artesãos e guias comunitários. O turismo assombrado é uma ferramenta poderosa de valorização da cultura oral, geração de renda local e preservação da memória histórica popular.


33. Existem pontos de mergulho considerados “assombrados” no Brasil?


Resposta:Sim! O Brasil possui diversos pontos de mergulho que envolvem naufrágios, ruínas e histórias misteriosas. Muitos mergulhadores relatam sensações estranhas, ruídos inexplicáveis ou mudanças bruscas no ambiente durante a imersão, o que alimenta o imaginário assombrado desses locais.

 



34. Qual o ponto de mergulho mais conhecido por histórias misteriosas em Ilhabela?


Resposta: O Navio Príncipe de Astúrias, conhecido como o "Titanic brasileiro", naufragou em 1916 com centenas de mortos. Os destroços estão a cerca de 50 metros de profundidade. Mergulhadores relatam correntes estranhas, equipamentos que falham inexplicavelmente e uma atmosfera carregada. O local é procurado por mergulhadores experientes e caçadores de mistérios.

 



35. Existem ruínas submersas no Brasil que podem ser exploradas?


Resposta: Sim! Em Petrolândia (PE) e Canindé de São Francisco (SE), é possível mergulhar (ou observar com snorkel) igrejas, casas e praças alagadas após a construção de usinas. À noite, com a névoa sobre o rio, o clima pode ficar bem assombroso. Há lendas locais de sinos que tocam sozinhos e vozes submersas.

 



36. Quais são os naufrágios mais interessantes para turismo de mergulho e mistério?

Resposta:


  • Príncipe de Astúrias (Ilhabela/SP)

  • Pinguino (Arraial do Cabo/RJ)

  • Bellatrix (Salvador/BA)

  • Tebar (Ubatuba/SP)

  • Moréia (Recife/PE – Parque dos Naufrágios)


    Cada um tem sua própria narrativa de tragédia, segredos de guerra, ou desaparecimentos inexplicáveis.

 



37. Mergulhar em naufrágios pode ter um aspecto espiritual?


Resposta: Sim. Para muitos, mergulhar em naufrágios é também uma forma de homenagear os que partiram, refletir sobre a força do oceano e experimentar uma conexão profunda com o tempo e a memória. Guias espirituais consideram alguns desses locais como "portais energéticos aquáticos".

 



38. É possível criar roteiros de turismo assombrado subaquático?


Resposta: Sim! Um agente de turismo pode construir roteiros que unam:

  • Mergulho técnico em naufrágios históricos

  • City tours com foco em lendas marítimas

  • Vivências com contadores de histórias locais

  • Trilha sonora imersiva e ambientações noturnas (em barcos ou praias)

 



39. Existem lendas marinhas típicas do Brasil que podem enriquecer esses roteiros?


Resposta: Com certeza. Algumas delas:

  • A Serpente Submarina de Noronha

  • O Sino Submerso da Igreja de Petrolândia

  • A Alma do Capitão do Tebar, que "vigia" os destroços

  • A Iara dos Corais, lenda indígena que fala de encantamento e perda nas águas profundas

 



40. Quais pontos combinam mergulho, espiritualidade e história?


Resposta:

  • Fernando de Noronha (PE): além do mergulho, é local de peregrinação energética e lendas misteriosas sobre luzes e espíritos marítimos.


  • Ilhabela (SP): naufrágios, trilhas, cachoeiras e lendas urbanas.


  • Petrolândia (PE): cidade submersa + turismo de memória.


  • Arraial do Cabo (RJ): mergulho + tours históricos com relatos de assombrações coloniais.

 



41. É perigoso mergulhar em locais considerados assombrados?


Resposta: O perigo não está no fator “assombração”, mas nos desafios naturais: visibilidade, correntes, profundidade e estrutura dos naufrágios. Por isso, esses mergulhos devem ser feitos com instrutores especializados e equipamentos apropriados, além de preparo emocional.

 



42. O que é o “efeito psicológico do mergulho em lugares sinistros”?


Resposta: Alguns mergulhadores relatam sensações como opressão, ansiedade, mudanças de humor ou desorientação ao mergulhar em naufrágios ou ruínas. Isso pode ser efeito do ambiente fechado, da profundidade, ou do poder da sugestão — mas também pode ser parte da experiência única do turismo místico subaquático.

 



43. É possível fazer filmagens ou documentários em mergulhos assombrados?


Resposta: Sim! E muitos cineastas, mergulhadores e caçadores de mistérios fazem isso. Câmeras GoPro, drones subaquáticos e iluminação especial são usados para registrar os destroços, sons e até possíveis “anomalias”. Esses registros costumam atrair grande interesse nas redes sociais e em plataformas de streaming.

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Joice
há 14 horas
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Gostei mais do formato de escrita do que os vídeo, consegui ter mais clareza das respostas, obrigada por tirar minhas dúvidas, continuo acompanhado o curso pois sou guia de turismo. Muito bacana a sua ideia, sempre tive dúvidas sobre como atuar e o que falar para os clientes.

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